O Museu da Vida da Fiocruz comemora o Dia Internacional de Centros de Museus de Ciência, no dia 10 de novembro, com uma série de atividades, entre debates, visitas e caminhadas. Esta é a primeira vez que a data é comemorada em todo o mundo, por ocasião do Dia Mundial da Ciência pela Paz. A iniciativa é uma parceria da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Conselho Internacional de Museus (Icom) e redes de museus de ciência, com a americana ASTC, a europeia Ecsite e a latino-americana Red Pop.
Para marcar a data, centros e museus de ciência vão oferecer atividades relacionadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, declarados pelas Nações Unidas. O Museu da Vida da Fiocruz participa da comemoração com a realização de uma oficina, que debate a qualidade da água da população; visita ao borboletário, com discussão sobre biodiversidade no planeta, e caminhadas ecológicas, além de outras atrações que fazem parte da programação de novembro do Museu.
Confira os destaques da programação do Dia Internacional de Centros e Museus de Ciência – em 10 de novembro:
Há vida na gota d’água?
Os visitantes poderão observar uma gota de água não tratada em um microscópio óptico, compreender o que é um micro-organismo e que doenças pode causar. A atividade tem o objetivo de estimular um debate sobre a qualidade da água de acordo com um dos desafios apontados pela ONU, em seu objetivo global número 6: “assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos”.
Borboletário
No borboletário, ornamentado por plantas e habitado por quatro espécies de borboletas do continente americano – olho-de-coruja (Caligo illioneus), ponto-de-laranja (Anteos menippe), borboleta-brancão (Ascia monuste) e Julia (Dryas julia) -, o público vai conhecer detalhes sobre o ciclo de vida da borboleta, hábitos alimentares e importância para a manutenção da biodiversidade da vida na Terra. O espaço aproxima o público dos insetos, revelando a importância e preservação de diferentes espécies nativas. A atividade pretende privilegiar os objetivos três (assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar) e 15 (proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres e deter a perda de biodiversidade) da ONU.
Caminhada histórica
Com foco no objetivo três, além de desfrutar a beleza da vegetação e arquitetura de Manguinhos, o visitante também vai conhecer a história do conjunto arquitetônico do campus, local que reúne contrastes, que incluem desde a movimentada e cinzenta avenida Brasil, passando por uma região que já foi mangue, até a área verde do campus, com inúmeros laboratórios de ponta. O roteiro aborda diferentes momentos da história da Fiocruz, da cidade do Rio de Janeiro e do Brasil relacionados ao desenvolvimento e crescimento do campus de Manguinhos e da região do entorno.
Trilha histórico-ecológica
O objetivo da caminhada é sensibilizar o público para questões ecológicas, enfatizando a importância do equilíbrio entre o homem, a natureza e a saúde. A atividade também chama a atenção para o patrimônio ambiental do campus de Manguinhos, terminando com a história do Caminho de Oswaldo Cruz, trilha usada por trabalhadores e pesquisadores dentro do campus de Manguinhos, durante o início do século XX. Além disso, ela ajuda a preservar e a divulgar a biodiversidade de espécies animais e vegetais do campus, como as figueiras centenárias que compõem o trajeto. A atividade é relacionada aos objetivos três e 15 declarados pelas Nações Unidas.