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Fiocruz organizará seminário sobre história da saúde global na América

13 maio/2016

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centre for Global Health Histories (CGHH) da Universidade de York (Reino Unido) dão mais um passo no processo de internacionalização do projeto WHO Global Health Histories, criado em 2004. Vinculado ao Escritório Regional para a Europa da OMS, o seminário anual WHO Global Health Histories passará a ser realizado também na América a partir de uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Por meio da Casa de Oswaldo Cruz (COC), sua unidade dedicada à história das ciências e da saúde, a Fundação passa a ser responsável pela organização do evento no continente.

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Com o objetivo de demonstrar que o entendimento da história da saúde pode prover respostas aos desafios atuais e ajudar a construir um futuro mais saudável para todos, especialmente os mais vulneráveis, a OMS e o CGHH promovem o seminário desde 2010, reunindo pesquisadores e formuladores de políticas públicas em cidades como Genebra, Copenhagen, Cairo e Colombo (Sri Lanka). Em 6 de maio de 2016, o campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro, sediou a 97ª edição do evento, realizado pela primeira vez em solo americano com transmissão ao vivo via internet.

O diretor do Centre for Global Health Histories da Universidade de York, Sanjoy Bhattacharya, afirma que o processo de internacionalização do projeto busca envolver atores regionais, nacionais e locais nas discussões sobre os principais problemas globais de saúde e tornar o debate em torno deles mais transparente e construtivo. “Só é possível travar essa discussão e ter uma visão global se esses seminários forem realizados internacionalmente com importantes parceiros como a Fiocruz”, declarou Bhattacharya.

Para a vice-diretora de Pesquisa, Educação e Divulgação Científica da Casa de Oswaldo Cruz, Magali Romero Sá, a extensão do projeto ao continente americano demonstra sua flexibilidade e capacidade de acomodar diferentes vozes e perspectivas. “É extremamente importante que historiadores, epidemiologistas, cientistas sociais e formuladores de políticas públicas de diferentes partes do mundo possam ser incluídos nessas conversas. A Fiocruz se orgulha de poder contribuir para que esses debates possam ser expandidos”, disse Magali.