Fruto de pesquisa científica colaborativa e produzida com intensa participação social, a exposição virtual Zika: Vidas que afetam alerta que a Síndrome Congênita do Vírus Zika ultrapassa as fronteiras dos problemas ocasionados pela microcefalia e continua a acontecer no Brasil, embora tenha desaparecido do noticiário. A exposição destaca o papel crucial da ciência brasileira, das famílias e do Sistema Único de Saúde (SUS) nas respostas à Zika. A live de lançamento contará com a participação da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima e com Amanda Mota da Silva, da Associação Lótus. Com uma inédita inédita mediação virtual da exposição e um bate papo entre mulheres, o evento terá transmissão ao vivo no canal da Fiocruz no You Tube, em 29 de março, às 10 horas.
Zika: Vidas que afetam será apresentada como produto de pesquisa científica no evento virtual exclusivo para os participantes do consórcio internacional ZikAlliance, que reúne 54 parceiros, e que acontecerá de 15 a 17 de março.
" A narrativa da exposição foi construída para despertar o envolvimento com as questões relacionadas com a Síndrome Congênita em suas múltiplas dimensões, dando visibilidade ao que ainda precisa ser priorizado e enfrentado. Além disso, destaca o papel crucial da ciência brasileira, das famílias e do Sistema Único de Saúde (SUS) nas respostas à Zika no Brasil", explicam Lenir da Silva, Mariana Albuquerque e Fabíola Mayrink, curadoras da mostra.
A mostra virtual é acessível e foi traduzida para o inglês, espanhol e para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Sua narrativa foi construída para despertar o envolvimento com os problemas decorrentes da Síndrome Congênita em suas várias dimensões, dando visibilidade às questões que ainda precisam ser priorizadas e enfrentadas.
O lançamento de Zika: Vidas que afetam ocorre quando as atenções estão voltadas à pandemia de Covid-19 (Sars-Cov-2). Neste sentido, ela reforça a importância da saúde pública e do papel das políticas de proteção social no enfrentamento às desigualdades no Brasil.
Parte dos eventos que comemoraram o aniversário de 120 anos da Fiocruz, a elaboração da exposição envolveu a parceria da Rede Zika Ciências Sociais e o Museu da Vida, vinculado à Casa de Oswaldo Cruz (COC)/Fiocruz, contando ainda com algumas associações de familiares afetadas pela Zika, gestores, profissionais de saúde e pesquisadores de diversas instituições.
Zika: Vidas que afetam
A mostra foi dividida em quatro módulos. Ela é composta por fotos, textos, vídeos e um jogo interativo. No módulo inicial é narrada a chegada do vírus Zika ao Brasil e o inesperado aumento de casos de microcefalia. O segundo módulo traz o cotidiano cada vez mais difícil das famílias afetadas pela Síndrome Congênita, além da articulação dos cientistas na busca por conhecimento.
No terceiro módulo da exposição Zika: Vidas que afetam, o visitante conhece a mobilização de pesquisadores, famílias, profissionais e gestores do SUS e as principais respostas às necessidades das pessoas. O último módulo faz um convite à reflexão sobre o que ainda precisamos fazer em relação à Zika e suas consequências, como o desenvolvimento de vacinas, a promoção de uma educação inclusiva e a valorização do Sistema Único de Saúde.
Serviço
Lançamento: Exposição Zika: Vidas que afetam
Lançamento: 29 de março
Horário: 10 horas
Transmissão ao vivo pelo Canal da Fiocruz no You Tube.
