A Casa de Oswaldo Cruz (COC) participa da 66° reunião nacional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), cujo tema este ano é “Ciência e Tecnologia em uma Amazônia sem Fronteiras”. No evento, entre os próximos dias 22 e 27 de julho, no campus da Universidade Federal do Acre (UFAC), em Rio Branco, a COC vai ministrar um minicurso e apresentar atividades da exposição Dengue, atualmente em cartaz no Museu da Vida, em Manguinhos.
O minicurso “Divulgação Científica e Jornalismo Científico” (MC-32, na grade de inscrição) terá como professores Luisa Massarani, pesquisadora da COC/Fiocruz, e Ildeu de Castro Moreira, da UFRJ. O objetivo é discutir a divulgação científica no Brasil, analisando sua trajetória histórica e a situação atual, além de abordar estratégias para a criação, organização e aprimoramento de atividades relativas ao tema.
No curso, Luisa e Ildeu associam teoria e prática, de forma a possibilitar um contato com os principais marcos teóricos da área e discutir e planejar o desenvolvimento de atividades práticas em divulgação científica. Serão abordadas as ações nas três linhas principais de atuação: espaços científicos-culturais, como os museus e centros de ciência, e as ações de ciência itinerante; mídia; eventos, de caráter local ou mais amplos, como feiras, concursos e semanas da ciência, atividades de divulgação científica nas ruas e em festas populares, excursões científicas etc.
Os interessados (público geral) no minicurso – ministrado de 23 a 26 de julho, das 7h30 às 9h30, no bloco Jersey Nazareno/Matemática (Laboratório de Informática – 3) -, podem fazer a inscrição no site do evento://www.sbpcnet.org.br/reunioes/riobranco/lista_mc.php
Da exposição Dengue, um dos curadores, o biólogo Waldir Ribeiro, vai levar à capital acriana a bancada de observação. Segundo ele, a atividade “Há Vida na Gota D’Água” visa proporcionar a visualização da biodiversidade existente na água não tratada, com o auxílio do microscópio ótico. Também pretende despertar no visitante o interesse para comparar o que está sendo visto no aparelho e no banner, que vai ilustrar o módulo do Museu da Vida no evento. “Será possível, ainda, neste mesmo banner, observar figuras de agentes patogênicos veiculados pela água como um verme, bactérias, um protozoário e vírus”, conclui o biólogo.
Além disso, o público vai ter a oportunidade de conversar com mediadores do Museu da Vida sobre a importância dos microrganismos e fazer experimentos interativos. Na atividade, vão examinar microrganismos vivos não causadores de doenças, como bactérias e fungos, de maneira a permitir maior interação com o participante.