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Amigos do Museu da Vida, uma rede de saúde, ciência e cultura

16 jun/2015

Se ter um amigo já é bom, contar com uma rede de parceiros que ajudam a transformar sonhos em realidade é ainda melhor. Baseado nisso, foi lançado na última sexta-feira (12/6), o programa Amigos do Museu da Vida: uma rede de saúde, ciência e cultura. Criado em 1999, com a missão de informar e educar em ciência, saúde e tecnologia, por meio de uma linguagem lúdica e criativa, o Museu lotou seu auditório de empresários, alunos e pessoas interessadas em saber mais sobre seu compromisso social.

O objetivo do evento, promovido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC), foi construir parcerias público-privadas – com o auxílio do Escritório de Captação da Fiocruz –, para o fortalecimento e ampliação das atividades de educação e cultura científica do Museu. Chefe do Museu da Vida, Diego Bevilaqua contou que o programa foi construído ao longo de alguns anos. “Acredito que, com essa rede que se forma, a gente ganha um novo horizonte de possibilidades, que é muito importante para popularização da ciência e, principalmente, para a função social da Fiocruz”, disse.

O programa conta com patrocínio máster da IBM Brasil e copatrocínio da Nortec Química e da Schott. Foram apresentados alguns dos projetos já viabilizados, como a releitura da logomarca do Museu; um novo layout para o site (previsto para ir ao ar até o fim do ano); a criação de uma hashtag (#partiumuseudavida); além de espetáculos teatrais, exposições, renovação de equipamentos interativos; obras de acessibilidade e a nova temporada do Ciência Móvel.

Com mais de oito anos de atividade, o caminhão que leva ciência de forma itinerante já visitou mais de 77 municípios e realizou pelo menos 126 viagens. Por fim, uma novidade bastante esperada: o lançamento do Ônibus da Ciência. O veículo será utilizado para o transporte de crianças até o Museu, facilitando assim o acesso de grande parte do público.

O papel do Museu

“A Casa de Oswaldo Cruz e o Museu da Vida fazem parte de um único projeto, de pensar a história, a educação e a ciência como componentes de desenvolvimento do país”, afirmou o diretor da Casa de Oswaldo Cruz, Paulo Elian, que completou: “O objetivo é escutar o futuro e olhar retrospectivamente, projetando um país em que cultura, educação e ciência sejam valores importantes”, disse.

Ilustrando a aliança entre ciência e arte, foi apresentada a esquete Conferência sinistra, em que três personagens, a Febre Amarela, a Peste Bubônica e a Varíola, principais doenças que assolavam o Rio de Janeiro no início do século 20, conversam de maneira cômica sobre as temidas medidas de saneamento e combate a esses males, lideradas por Oswaldo Cruz e Carlos Chagas.

Fechando o evento, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha citou uma de suas frases preferidas do médico Carlos Chagas, que, segundo ele, retrata bem o ideário da Fundação, do Museu da Vida e da COC: “Não vai demorar que passemos adiante uma bela e forte ciência que faz arte em defesa da vida”. Para o presidente, é importante deixar claro que a ciência não deve ficar enclausurada. Ela deve ser passada adiante na apropriação do conhecimento, para que a população consiga participar. “Ciência não está desencarnada da arte, da imaginação, ou da vida. Para nós, especialmente, ciência é algo voltado para a melhoria da qualidade de vida das populações”, afirmou.

Fonte: CCS/Fiocruz